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Chevrolet coloca Novo Cruze 2017 em um patamar superior

Quando lançado em 2011 para substituir o Vectra, o Chevrolet Cruze se apresentou como um sedã inovador para aquele momento. Ao oferecer alguns equipamentos inéditos, mexeu com a concorrência que correu atrás. Passados cinco anos, hora de elevar o nível e colocar o Novo Cruze 2017, apresentando nesta semana, em um patamar superior em termos de sofisticação e tecnologia. A evolução é tamanha que o fabricante coloca o Audi A3 sedã como um de seus concorrentes diretos. 
 
O GuarulhosWeb andou com o novo carro entre São Paulo e Indaiatuba nesta terça-feira e participou de testes dinâmicos na pista da General Motors em seu Campo de Provas. A primeira impressão é bastante positiva. É uma flagrante evolução, que vai bem além do novo design e do motor 1.4 turbo. Na versão top de linha, diversos equipamentos de segurança e conforto foram incorporados, a ponto de deixar até a concorrência bem para trás.  
 
O Novo Cruze 2017, que deve estar disponível nas concessionárias a partir do final do mês e início de julho, tem profundas mudanças visuais, estruturais e mecânicas. O pacote tecnológico oferecido nunca esteve à disposição em um sedã médio de produção regional. 
 
O primeiro impacto é o visual. O carro incorpora o estilo “cupê de quatro portas”, a frente assume de vez a identidade Chevrolet, lembrando ainda mais as linhas do esportivo Camaro. Na lista de equipamentos, aparecem o sistema de estacionamento automático e o assistente de permanência na faixa – caso ele perceba que o carro está saindo da pista involuntariamente, um sinal é emitido e a trajetória poderá ser corrigida automaticamente pelo veículo. 
 
No coração, o inédito motor com tecnologia Ecotec turbo com Stop/Start e injeção direta de combustível. A transmissão automática de seis velocidades também é a mesma utilizada no recém-lançado Novo Cruze norte-americano. Para o mercado brasileiro, no entanto, o conjunto foi aperfeiçoado para poder rodar com gasolina e etanol (flex), o que resultou ainda em um ganho de potência e torque. 
 
São 153 cavalos de potência e 24,5 kgfm de força que permitem ótima dirigibilidade nas mais diferentes condições.  Deu para perceber nesta avaliação inicial que o sedã está muito mais ágil, tanto em arrancadas como em retomadas de velocidade. O turbo auxilia nesta tarefa, colaborando igualmente para um maior silêncio a bordo.
 
Em relação a conectividade, ponto forte dos modelos Chevrolet, o Novo Cruze ofece multimídia de última geração com Android Auto e Apple CarPlay, tela de 8 polegadas de alta definição capacitiva, navegador embarcado e comando de voz. 
 
O computador de bordo colorido no centro do quadro de permite ao condutor configurar e monitorar as mais variadas funções do veículo, como a pressão de cada um dos pneus, níveis de uso do óleo e da bateria; enquanto um avançado sistema orienta a dirigir da forma mais econômica, mostrando inclusive a evolução recente neste quesito.     
 
Para a versão 2017 do Cruze, o OnStar soma aos serviços de emergência, segurança, proteção patrimonial, concierge e conectividade a nova versão do aplicativo com o alerta de valet (o dono recebe uma mensagem caso o manobrista se distancie mais de 500 metros com o carro). 
 
 
O Novo Cruze chega em duas configurações de acabamento: LT (luxo) e LTZ (alto luxo). São seis opções de cores, entre elas quatro metálicas inéditas: Branco Abalone, Vermelho Edible Berries, Cinza Satin Steel e Preto Ouro Negro. O Branco Summit e o Prata Switchblade completam o catálogo.
 
 
Preços:
LT  – R$ 89.990,00
LTZ – R$ 96.990,00
LTZ top – R$ 107.450,00
 
 
Foco em eficiência energética
 
O Cruze 2017 estreia o novo motor Ecotec 1.4 Turbo Flex de elevada potência. Apesar de desenvolver até 153 cavalos e 24,5 kgfm de torque, seu grande trunfo é o baixo consumo de combustível, similar ao de veículos equipados com propulsores 1.0.
 
Com baixa emissão de poluentes e nota “A” no selo de eficiência energética do Inmetro, o Novo Cruze percorre, de acordo com dados do instituto, com gasolina, 11,2 km/l na cidade e 14 km/l na estrada; com etanol, 7,6 km/l e 9,6 km/l, respectivamente. Na média, é cerca de 30% mais econômico que o modelo de geração anterior.
 
Várias tecnologias contribuem para esses números. No motor, o turbocompressor, a injeção direta de combustível, o cabeçote com coletor de escape integrado, além de bloco e cárter também de alumínio, o comando variável de válvulas e o sistema Stop/Start, que desliga momentaneamente o motor enquanto o veículo para no semáforo, por exemplo. Já a plataforma contribui com menor massa, melhor aerodinâmica e tecnologias para redução do arrasto.
 
Essa modernidade se reflete ainda em boa agilidade no trânsito, tanto em arrancadas como em retomadas de velocidade e manobras de ultrapassagem, pois o motor turbo disponibiliza 90% do seu torque numa faixa plana entre 1.500 rpm e 5.000 rpm. Já a potência máxima ocorre entre 5.600 rpm e 6.000 rpm.
 
A transmissão automática de seis velocidades é de terceira geração, a mesma utilizada no Cruze norte-americano. Ela caracteriza-se pela suavidade e agilidade das trocas de marcha e é capaz de se adaptar ao modo de condução do condutor. Possui paralelamente sistema Active Select, que permite a troca manual por meio da alavanca do câmbio. 
 

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