Três semanas atrás, dois garotos de pouco mais de 10 anos se enroscaram com suas bikes quase em frente ao Bosque Maia e foram ao chão. Como estavam muito próximos à barreira de cones, um deles caiu na faixa destinada aos carros. O condutor do automóvel conseguiu frear a tempo e evitar uma tragédia.
Para tentar manter a harmonia entre bicicletas e automóveis, nos cruzamentos com as ruas e avenidas que atravessam a ciclofaixa, a Prefeitura coloca um exército de servidores para orientar com bandeiras os momentos de parada. Como é em um domingo, recebem horas extras e geram custos a mais (não revelados) aos cofres públicos. Mesmo quando chove, eles ficam lá levantando a bandeira para os poucos gatos pingados que se arriscam a enfrentar a água em cima de duas rodas.
Apesar de ter sido implantada há mais de um ano e meio, até hoje o serviço de locação de bicicletas não foi normatizado. Uma tenda é instalada na frente do Bosque Maia e uma empresa particular explora (e lucra) com o serviço de empréstimo de bikes. Porém, não é constante. Basta a realização de qualquer evento na região para que a ciclofaixa (chamada de ciclovia na propaganda do Almeida) seja suspensa, como ocorreu nos últimos dois domingos seguidos.
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