Antes mesmo de começar a votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara dos Deputados, o ex-ministro da Educação Cid Gomes (PDT) defendeu, em seu perfil oficial nas redes sociais, a realização de eleições gerais. De acordo com a assessoria dele, Cid acompanhou os votos dos deputados em Brasília, enquanto o irmão, Ciro Gomes (PDT), ficou em Fortaleza.
“Um monumental espetáculo de mediocridade nos discursos dos líderes – imagine os liderados – partidários. Um bom remédio para o Brasil seria o impedimento dos deputados”, comentou Cid, em seu perfil oficial no Facebook. Em seguida, o ex-ministro disparou: “São em sua grande maioria achacadores! Sanguessugas do País”. E encerrou pedindo “eleições gerais”.
Em Fortaleza, a votação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, foi acompanhada por manifestantes contra e a favor do processo por meio de telões.
Os pró-Dilma chegaram cedo à Avenida da Universidade, no trecho que foi isolado para o trânsito de veículos ao lado da reitoria da Universidade Federal do Ceará. Muitos viraram a noite de sábado para domingo no local. O presidente estadual do PT, Francisco de Assis Diniz, disse que o objetivo era mandar vibrações positivas para a presidente. De acordo com os organizadores, o ato reuniu 30 mil pessoas. A PM calculou 4,5 mil.
Manifestantes contrários à permanência da petista na presidência se reuniram na Praça Portugal, no bairro Aldeota. Começaram a chegar por volta das 14 horas e acompanharam cada voto como se fosse um gol. Um boneco inflável do juiz Sérgio Moro segurando uma cobra foi erguido na praça. A organização informou que havia 10 mil participantes. A PM informou que eram 1.500.