Aproximadamente 5 mil pessoas foram às ruas de Belém, capital do Pará, para participar da manifestação que critica o governo da Presidente Dilma, segundo a Polícia Militar. Os cartazes diziam que o governo federal está cortando direitos trabalhistas, que a presidente e o Partido dos Trabalhadores são corruptos, junto com criticas a diversos programas, como o Mais Médicos e o Bolsa Família. Entre PMs, policiais civis, bombeiros, agentes de trânsito e guardas municipais, 800 homens fizeram o monitoramento da manifestação, mas nenhuma ocorrência foi registrada.
Para o designer gráfico, Rilk Pinheiro, essas manifestações têm causado pressão no Governo. “Não sou a favor de impeachment, isso ia desestabilizar o Brasil, mas eu acredito que temos causado mudanças. Como o Temer virar o articulador do governo. Não poderia deixar de vir porque não aguento mais esse desgoverno, descaso e toda essa corrupção”, comentou.
O deputado federal Delegado Eder Mauro (PSD-PA), recentemente envolvido em polêmicas na Câmara Federal, durante uma audiência sobre a maioridade penal, passou pela manifestação. “Estou aqui como brasileiro. A maioridade penal é uma questão resolvida para mim. Em todas as pesquisas que estão sendo feitas, 90% da população é a favor (da mudança)”, disse enquanto era tietado por cidadãos que queriam posar em fotos ao lado do deputado.
Ele chegou a ser convidado por um dos participantes do protesto, que estava com o microfone no trio, para que subisse e falasse com a população. O pedido gerou rápida resposta dos manifestantes que argumentaram que políticos não deveriam ter voz no movimento. Eder Mauro não insistiu.