A Câmara Municipal de São Paulo retomou nesta quinta-feira, 1, as suas atividades legislativas. A primeira sessão ordinária do ano teve uma duração de dez minutos e foi marcada pelo baixo comparecimento dos vereadores no Plenário 1º de Maio. Embora o painel eletrônico indicasse a presença de 40 parlamentares, a maioria participou de forma remota.
O presidente da Casa, vereador Milton Leite (União Brasil), presidiu a sessão. Durante a abertura dos trabalhos, ele abordou a formação das comissões para este ano. Leite destacou que os partidos têm um prazo de cinco dias úteis para indicar os nomes que farão parte dos colegiados em 2024. A data das eleições ainda será definida.
Leite também confirmou o retorno das reuniões do colégio de líderes para a próxima terça-feira, 6. Esses encontros entre as lideranças partidárias acontecem semanalmente na Câmara para discutir a pauta de votação dos projetos. "Peço aos senhores e senhoras líderes que se façam presentes para darmos início aos debates da agenda 2024", afirmou.
No encontro do colégio de líderes, os vereadores devem discutir sobre a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação de ONGs, a chamada CPI das ONGs. Proposta pelo vereador Rubinho Nunes (União Brasil), a medida gerou críticas por mirar o padre Júlio Lancellotti.
Neste quinta-feira, o vereador Toninho Vespoli (PSOL) protocolou pedido de cassação de mandato contra o colega Rubinho Nunes (União Brasil) na Câmara. Ele alega que Rubinho cometeu quebra de decoro parlamentar ao "difamar e perseguir" o padre Júlio Lancellotti e as entidades que prestam assistência à população em situação de rua.
Além disso, a Comissão Especial de Estudos Relativos ao Processo de Privatização da Sabesp prorrogou os trabalhos por mais 60 dias. O requerimento solicitando a extensão dos trabalhos foi aprovado em reunião extraordinária.
<b>Prêmio Coronel Hélio Barbosa Caldas</b>
Após o início das atividades legislativas, a Câmara Municipal realizou a entrega do Prêmio Coronel Hélio Barbosa Caldas. A sessão solene foi dedicada à memória das vítimas do incêndio no Edifício Joelma, que completa 50 anos em 2024, prestando homenagens a 11 bombeiros que desempenharam papel crucial na ocorrência.