Apesar de faltarem mais de três anos para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) já definiu seis bases de treinamento e uma para servir como “espaço de hospitalidade” no Japão na Olimpíada de 2020. A principal base será na Universidade de Rikkyo, na capital japonesa. A previsão é de que cerca de 120 atletas de 10 modalidades utilizem a instalação.
O acordo foi assinado no último domingo pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman. “Temos certeza de que os atletas brasileiros se beneficiarão da melhor estrutura na fase final de preparação para os Jogos de Tóquio. As instalações são de altíssimo nível e estamos muito satisfeitos em poder proporcionar aos nossos atletas todas as condições para treinarem e se adaptarem da melhor forma ao clima e fuso horário local”, disse o dirigente. Ele assinou contrato de utilização das bases com o presidente do Comitê Olímpico do Japão, Tsunekazu Takeda.
Além da base de Rikkyo, o Time Brasil ficará em Sagamihara, que deverá receber oito modalidades e quase 90 atletas; Hamamatsu, que será a base do judô e natação; e Enoshima, Ota e Koto, cujas modalidades ainda dependem de definição, sobretudo de quantos atletas estarão classificados.
Assim como já ocorreu nos Jogos de Londres-2012 (Inglaterra) e nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015 (Canadá), o COB planeja oferecer uma estrutura para oferecer culinária brasileira aos atletas do País, incluindo a montagem de um refeitório próprio em uma escola próxima à Vila Olímpica. Em Chuo, também próxima à vila, o comitê terá o seu espaço de hospitalidade para os atletas receberam amigos e familiares.