Jurídico

Colunista censurado por grupo no Facebook denuncia ter sido vítima de ofensa e preconceito

O jornalista-pesquisador Oswaldo Coimbra, há oito anos responsável pela coluna Mundo das Palavras no GuarulhosWeb prepara neste fim de semana uma queixa-crime contra membros do Memórias Paulistanas, um espaço do Facebook, que se identifica como reservado à preservação do passado da capital paulista. Ontem, Coimbra ele teve a matéria que postou hoje no Guarulhosweb censurada três vezes pelos administradores daquele espaço e, em seguida, foi ofendido por alguns de seus membros, com agressões verbais escritas que o ironizaram por sua idade sexagenária, sua naturalidade paraense, e, seu estado mental supostamente desequilibrado. 
 
Amatériado jornalista-pesquisador cuja postagem culminou com estas agressões, na verdade, ésomente desdobramento da sequência de textos nos quais ele tratou da questão da prostituição, num período mais recuado, o da Belle Époque paulista. Na qual se apoiou, sobretudo, nos estudos deste tema já consagrados dentro da academia nacional realizados pela doutora Margareth Rago. 
 
Coimbraé co-autor do ex-ministro de Educação do Governo Goulart e ex-secretário estadual de São Paulo, no Governo Montoro, Paulo de Tarso Santos, no livro “64 e outros anos”, publicado pela Cortez Editora. Ele publicou, pela Ática, “O texto da reportagem impressa: um curso sobre sua estrutura”, extraído de seu doutorado em Jornalismo da ECA/USP. Estelivro foilargamente adotado na rede nacional de ensino de Jornalismo no Brasil, e, hoje está esgotado. 
 
Nos últimos 20 anos o jornalista-pesquisador acumulou experiência na área da preservação da memória brasileira, realizando extensolevantamento na Amazônia, onde recebeu quatro prêmios da intelectualidade local por seu trabalho. Atualmente, o número de suas obras já publicadaschega a onze. 
 
No início da próxima semana, ele irá enviar cópias da queixa crime que apresentará à Polícia de São Paulo para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo, a que ele é filiado, para a SaferNet Brasil, uma associação que cuida dos direitos humanos na internet, e à Comissão de Direitos Humanos da OAB.  
 
 

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