O preço do litro da gasolina no País subiu 3,98% em outubro na comparação com setembro, chegando a um valor médio no País de R$ 6,56, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. Após um ano e cinco meses de altas consecutivas, o valor do combustível acumula um aumento de 63,6% desde maio do ano passado, dois meses após o começo da pandemia, quando o preço médio era de R$ 4,01.
Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 28 de outubro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Ceará (6,28%), Rio Grande do Norte (4,72%) e Sergipe (4,44%) registraram as maiores altas no período.
As menores variações positivas ocorreram no Acre (1,76%), no Amapá (1,94%) e em Alagoas (2,99%).
Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,516. Teresina (R$ 6,941) e Rio de Janeiro (R$ 6,902) foram as que apresentaram maiores preços em outubro.
Já os menores valores médios foram encontrados em Macapá (R$ 5,826) e São Paulo (R$ 6,085).
<b>Etanol</b>
O preço médio do etanol no País no mês de outubro foi de R$ 4,904. Apesar da sequência de altas da gasolina, o combustível ainda segue sendo o mais vantajoso para se abastecer o veículo em todo o País em comparação com o álcool.
O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.