Quatro meses após a ação da polícia e da Prefeitura de São Paulo na região da Cracolândia, no centro da capital, a gestão João Doria (PSDB) anunciou uma reforma da Praça Princesa Isabel.
Após a operação, em 23 de maio, a praça abrigou dependentes químicos que migraram do “fluxo”, como é conhecida a concentração de usuários, que ficava na região das ruas Helvétia e Dino Bueno. Ficaram ali por quase um mês.
A reforma será bancada pela seguradora Porto Seguro ao custo de R$ 1 milhão e, segundo Doria, “não há nenhuma contrapartida, exceto de cidadania e solidariedade”.
De acordo com Cláudio Carvalho, secretário especial de Investimento Social da Prefeitura, a administração realizou um chamamento público para a reforma da praça para o qual a Porto Seguro se candidatou. O projeto feito pela empresa está em análise na Prefeitura Regional da Sé.
As obras, que devem começar após esta análise, devem durar 90 dias e a previsão de entrega é 25 de janeiro, por ocasião do aniversário da cidade.
A praça deve ganhar quadra poliesportiva, pista de corrida, espaço para food trucks, mesas para piquenique, academia ao ar livre, espaço pet cercado, playground, mesas de jogos de tabuleiro, sanitários públicos (feminino, masculino e acessível).
Segundo Doria, pelo menos 12 câmeras serão instaladas no local integradas ao programa City Câmeras. A praça também deve ganhar iluminação de lâmpadas LED.
Por dois anos, a manutenção da praça será feita pela seguradora. Posteriormente, a Prefeitura espera que outras empresas adotem o local para manter a limpeza.
A Porto Seguro tem edifícios na região da Cracolândia, com espaço cultural e instituto. Cerca de 10 mil pessoas trabalham para a empresa nos Campos Elíseos, segundo o presidente Fabio Luchetti.