O goleiro Hugo Lloris, capitão da recém-campeã mundial França e titular do Tottenham, vive uma semana agitada em sua vida – pessoal e profissional. Desde uma polêmica por dirigir embriagado em Londres até ser cortado, nesta segunda-feira, da seleção de seu país por lesão muscular, o jogador passou por altos e baixos nos últimos sete dias.
Há alguns dias, Lloris foi parado em uma blitz policial em Londres dirigindo embriagado. Terá de passar por uma audiência ainda neste mês para explicar o ocorrido, mas já alegou que passou por problemas pessoais. Pouco tempo depois, na última quinta-feira, foi convocado para os primeiros jogos da seleção francesa após o título na Rússia, mas sofreu um lesão muscular no sábado e não jogou pelo seu clube na derrota para o Watford, no domingo, pelo Campeonato Inglês.
Nesta segunda-feira, Lloris teve um misto de alegria e tristeza. Em Genebra, na Suíça, a Fifa divulgou os indicados ao prêmio de melhor do mundo na última temporada e o goleiro aparece como um dos três candidatos na sua posição – seus concorrentes são o dinamarquês Kasper Schmeichel, do Leicester City, e o belga Thibaut Courtois, agora do Real Madrid.
Poucas horas depois, a notícia triste de seu corte por causa da lesão muscular. Lloris não poderá enfrentar a Alemanha, em Munique, nesta quinta-feira, e a Holanda, em Saint-Denis (nos arredores de Paris), no domingo – os primeiros compromissos após bater a Croácia por 4 a 2, em Moscou, na decisão da Copa do Mundo -, pela Liga das Nações, um novo torneio entre países criado pela Uefa.
Assim, o técnico Didier Deschamps chamou Benjamin Lecomte, do Montpellier, que faz a sua estreia em convocações para a seleção francesa. O titular contra alemães e holandeses será Alphonse Areola, do Parsi-Saint-Germain, pois Steve Mandanda – reserva imediato de Lloris – já não estava na lista inicial por também estar lesionado.