Presidida pelo vereador Laércio Sandes (PMN), a Comissão do Consumidor definiu que a EDP-Bandeirante precisa ter mais agilidade no processo de readequação da rede elétrica do município. De acordo com o mandatário, a empresa pouco realizou desde o inicio dos trabalhos em 2011. Para esta operação a concessionária dividiu a cidade em 25 áreas e apenas quatro delas estão concluídas.
"Nós resolvemos encampar como membros da comissão do consumidor a responsabilidade por esse assunto com a Bandeirante por que percebemos que tem muita falácias e pouco de algo concreto. Já que eles não têm prazo para nos atender e agora com metas estabelecidas nós vamos acompanhar em campo o processo realizado para atingir a meta", declarou o presidente da Comissão do Consumidor, vereador Laércio Sandes.
Além de cobrar maior agilidade da concessionária responsável pelo fornecimento e manutenção da rede elétrica da cidade, Sandes também exigiu que a empresa revelasse os processos adotados para a realização da operação de readequação da rede, porém, a EDP preferiu não revelar maiores detalhes. Como medida, o representante do PMN solicitou que ela se adequasse aos procedimentos sugeridos pela comissão.
"O que a gente cobrou é a quantidade de pessoas que estão fazendo este trabalho na cidade, porém, não quiseram apontar quem e quantos são. Diante disso eles terão de se enquadrar na nossa realidade e resolver os problemas, além de deixar essa conversa que já vem desde 2011 sem algo concreto", explicou Laércio.
Ele também apontou algumas áreas que apresentam problemas em relação a manutenção da rede elétrica. Entretanto, o mesmo afirmou que caso não sejam cumpridas as metas estabelecidas, a Câmara Municipal, por meio da Comissão do Consumidor, pode ingressar judicial para garantir a execução dos serviços necessários.
"Se andarmos na região central podemos detectar problemas na fiação e se for para regiões mais distantes pior ainda. Precisamos de um plano de metas para que eles cumpram isso efetivamente e que possam recolher essa fiação considerada morta e se não nos atender, vamos tomar as providências jurídicas cabíveis para este caso. A outra situação é quanto aos postes da cidade, que estão colocados em locais indevidos e os de madeira", encerrou.