A alta do preço do gás liquefeito de petróleo nas refinarias da Petrobras, que reajustou o valor do produto em 6%, em média, no último dia 7, chegou na semana passada aos consumidores residenciais. Dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) demonstram que o botijão de 13 kg estava sendo vendido no período de 10 a 16 de janeiro a R$ 76,50, o que representa uma alta de 1,9% comparado à semana anterior, quando estava custando R$ 75,05, em média.
Os valores do botijão, no entanto, variam de acordo com o local de venda. Na região Norte, está sendo vendido o GLP de 13 kg mais caro do País, a R$ 84,66. No Sudeste, o preço está abaixo da média nacional, R$ 74,07; no Sul, sai a R$ 77,99; no Nordeste, a R$ 75,68; e no Centro-Oeste, a R$ 81,75.
Ao anunciar a alta do derivado de petróleo em suas refinarias, a Petrobras afirmou ter reajustado o valor para seguir a variação do preço de importação, seguindo sua política de paridade internacional. Este ano, a cotação da commodity tem apresentado sucessivas altas, o que leva os agentes do mercado a projetar que os produtos da estatal vão ficar mais caros.
<b>Gasolina também em alta</b>
Nesta segunda-feira, 18, a empresa anunciou reajuste da gasolina, cujo preço médio do litro vendido nas refinarias vai passar amanhã de R$ 1,84 para R$ 1,98, alta de 7,6% (R$ 0,15, em média). Esse foi o primeiro aumento da gasolina no ano. O último aconteceu no dia 29 de dezembro.
Mas antes mesmo de o produto ficar mais caro nas refinarias, consumidores das regiões Sul e Sudeste já pagaram mais por ele na semana passada. No Sul, o litro passou de R$ 4,472, na semana de 3 a 9 de janeiro, para R$ 4,525, na semana de 10 a 16 do mês. No Sudeste, passou de R$ 4,495 para R$ 4,503.