A ex-deputada federal e atual assessora parlamentar da vereadora Eneide Lima (PT), Janete Pietá declarou nesta quinta-feira, 16, que durante o ato político realizado na última quarta-feira, 15, contra a terceirização, não estava em seu horário de expediente estabelecido para seu cumprimento no gabinete da petista que substitui o ex-vereador e agora deputado estadual Auriel Brito (PT).
Ela também esclareceu que a manifestação promovida pela CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos) ocorreu em horário distinto daquele que tem compromisso na Câmara Municipal, além de ressaltar que o expediente na Casa de Leis possui horários flexíveis e destacar vias em que os manifestantes percorreram durante o ato contra o Projeto de Lei 4330.
"Pela madrugada e a noite sou livre. Ontem, estive na Manifestação da CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos), em Guarulhos. Ela ocorreu das 6:00hs às 8:30hs. A Câmara não tem expediente tão cedo . Caminhamos do Hotel Pullman pela Rodovia Rodovia Helio Smidt até o Aeroporto. Não paramos nem a rodovia nem o Aeroporto. Manifestação no Brasil é livre. Na Câmara o horário é flexível", declarou Janete Pietá
Além de revelar o trajeto utilizado pelos manifestantes, Janete fez questão de divulgar sua agenda de compromissos realizados após a sua participação no ato. No entanto, a mesma deixou claro a sua posição contrária a terceirização e a possível aprovação do PL 4330 pelo Congresso Nacional.
"Porém, segue abaixo meu expediente de ontem. Às 9:30hs às 13:00hs estava representando a Vereadora Eneide no 1° Encontro da Rede de Mulheres contra a Violência Doméstica. Inclusive coloquei neste Facebook. À tarde das 14:00 às 17:00 em reunião com a Vereadora Eneide e sua equipe no seu Escritório Político", justificou o seu expediente.
Pietá disse que ausente do seu horário pré-estabelecido para cumprimento de suas funções junto ao Poder Legislativo, ela é livre para tratar de assuntos de seu interesse. "Eu sou contra precarizar direito dos trabalhadores. Fora a Terceirização! Fora do expediente de trabalho sou livre de fazer o que quero. Acabou a escravidão no Brasil há muitos anos", encerrou.