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Correção: Após definição de índices, Brasil tem 7 classificados para Olimpíada

A nota enviada anteriormente não considerava o índice obtido por Erica Rocha. Segue a versão corrigida:

Com a divulgação dos índices exigidos pela Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF) para os Jogos do Rio-2016, o Brasil tem oficialmente os seus sete primeiros atletas classificados para a Olimpíada. São quatro maratonistas, sendo duas mulheres e dois homens, e três marchadores (da marcha atlética).

Em 2013, o I Fórum Técnico de Treinadores, organizado pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), decidiu que serão convocados para a Olimpíada os atletas que obtiverem o índice estabelecido pela IAAF, nas provas que exigem maior intervalo de descanso (maratona e marcha atlética entre elas), no período de 1.º de janeiro de 2015 a 6 de maio de 2016.

Até agora, dois maratonistas atingiram o índice de 2h17min00s para irem aos Jogos: o campeão do Pan de Guadalajara-2011 Solonei Rocha da Silva (2min13s15) e o campeão brasileiro de cross country Gilberto Silvestre Lopes (2min16s39), respectivamente sexto e oitavo colocados na Maratona de Milão, no domingo passado.

A expectativa, porém, é que mais de três brasileiros obtenham índice na maratona, o que fará com que sejam convocados os três primeiros colocados do ranking. A CBAt deverá manter a data limite de 6 de maio para a obtenção dos índices, enquanto a IAAF aceita marcas, nestas provas, que vierem a ser feitas até 11 de julho de 2016.

No feminino, são duas atletas já com índice para a maratona olímpica: Adriana Aparecida da Silva (campeã dos Pan de 2011 e atleta olímpica em Londres) e Marily dos Santos (disputou a Maratona dos Jogos de Pequim), que fizeram os índices respectivamente em Nagoya (Japão) e Sevilha (Espanha).

Na marcha atlética, Caio Bonfim já fez duas provas este ano abaixo do índice olímpico, em Lugano (Suíça) e Podebrady (República Checa), esta última na semana passada. Já Mario José dos Santos Junior bateu o recorde brasileiro dos 50km em Dudince (Eslováquia), em março, tempo que lhe coloca com relativa folga na equipe olímpica.

Também em Dundice, Erica Rocha de Sena bateu o recorde brasileiro dos 20km da marcha atlética com 1h29min37 e se garantiu na Olimpíada – atualmente, é a 17.ª colocada do ranking mundial.

Nas provas combinadas (decatlo e heptatlo) e nos 10.000m (masculino e feminino), o período de obtenção de índices também começou em 1.º de janeiro, mas nenhum brasileiro ainda atingiu a marca mínima. No fim de semana passado aconteceu o Troféu Brasil de Provas Combinadas, com resultados inferiores ao usual – a campeã do heptatlo sequer completou a última etapa.

Nas provas de revezamento (4x100m e 4x400m, em ambos os naipes), vão à Olimpíada os oito finalistas do Mundial de Revezamentos, que acontece no primeiro fim de semana de maio, nas Bahamas. Outras oito equipes serão definidas pelo ranking mundial, que começou em 1.º de janeiro passado. O Brasil fez final com as quatro equipes olímpicas no Mundial do ano passado.

Com relação às demais provas do atletismo, a CBAt havia definido que a obtenção de índices irá de 1º de outubro de 2015 a 5 de julho de 2016, período mais curto do que o da IAAF: 1.º de maio de 2015 até 11 de julho de 2016. Quando definiu os critérios, em 2013, entretanto, a CBAt anotou: “Todos os critérios ficam sujeitos a confirmação dos prazos a serem determinados pela IAAF quando esta divulgar os critérios de participação e inscrição na competição”

Nas provas em que mais de três brasileiros obtiverem índices, serão convocados o campeão do Troféu Brasil de 2016 e os dois primeiros do ranking brasileiro de 2016. Caso algum atleta esteja contemplado nas duas últimas situações, será convocado o atleta subsequente do ranking brasileiro.

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