Economia

Correção: Ibovespa fecha aos 83.874,13 pontos, perto da estabilidade

A nota enviada anteriormente continha uma incorreção. A Bovespa fechou em alta de 0,08% e não como constou. Segue texto corrigido:

Depois de passar a maior parte do pregão no terreno negativo nesta quarta-feira, 28, a bolsa encontrou tração na virada dos papéis do setor financeiro e conseguiu sustentar o suporte dos 83.800 pontos, que havia largado mais cedo. O Ibovespa passou a maior parte da sessão de negócios em trajetória distinta de seus pares do mercado acionário americano e encerrou o dia rondando a estabilidade (+0,08%) aos 83.874,13 pontos.

A virada ocorreu quase ao final do pregão, com as ações que compõem o setor bancário se alinhando com alguns correlatos e também com o índice NYSE Financial, que fechou em alta de 0,42%. Por aqui, lembra um analista de renda variável, esse bloco tem peso significativo na carteira teórica, em torno de 25%, e ajuda tanto para os ganhos quanto para as perdas. Assim, Itaú Unibanco PN encerrou com alta de 0,92 %, Bradesco PN ganhou 0,65% e as Units do Santander, 1,62%. Na contramão, Banco do Brasil ON (-0,32%).

Notícias corporativas da Petrobras não agradaram muito. A gerente executiva de Finanças da estatal, Bianca Nasser, anunciou inédita operação de hedge da produção de petróleo da Petrobras. A ação tem por objetivo garantir o atingimento da meta de 2,5 vezes da dívida líquida sobre o Ebitda, prevista no Plano de Negócios da companhia. “Com o hedge do petróleo a US$ 65 o barril, reduzimos o risco que implica a meta de alavancagem de 2,5 vezes”, disse.

Apesar de ter foco no cumprimento do plano, os investidores acabaram priorizando a ponta vendedora. Assim, os papéis ON tiveram queda de 1,24% e o PN recuo de 1,12%.

Contexto para o desempenho de hoje do Ibovespa segue sendo a incerteza de natureza politico-jurídica que se coloca por esses dias. De acordo com Alexandre Espirito Santo, economista da Órama, o mercado acionário está muito sensível. De acordo com ele, há um mal-estar generalizado, com clima ruim que não está restrito à questão eleitoral.

“Nesse contexto, essa volatilidade alta deve nos acompanhar e, enquanto estrangeiro estiver saindo e a coisa lá fora não se acalmar, vamos seguir assim.”

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