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Correção: Negromonte diz ter “irrestrito intuito de colaborar com a investigação”

O texto enviado anteriormente tinha um erro. O ex-ministro Mário Negromonte é conselheiro do Tribunal de Contas Município de Salvador, e não do Estado da Bahia, como constou. Segue novamente corrigido:

O ex-ministro das Cidades Mário Negromonte disse por meio de nota que está colaborando com as investigações da Operação Lava Jato. O ex-ministro do governo Dilma Rousseff e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Município de Salvador (TCM) disse que tem “irrestrito intuito de colaborar com a investigação, inclusive com a entrega espontânea de todos os elementos considerados indispensáveis pelas autoridades, na medida em que tem a plena convicção de que é essa investigação que apontará para a sua inocência relativamente aos fatos investigados”.

Na nota, Negromonte confirmou que sua residência foi alvo de mandados de busca e apreensão realizados pela Polícia Federal como parte da Operação Politéia, deflagrada na manhã desta terça-feira, 14. O ex-ministro é alvo de dois inquéritos da Lava Jato: um que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) e outro no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Embora o ex-ministro tenha prerrogativa de foro no STJ, por ocupar um cargo no Tribunal de Contas da Bahia, o Ministério Público decidiu manter parte das investigações na Suprema Corte já que o caso está bastante ligado a outros investigados. O ex-ministro é alvo do inquérito no qual estão outras 38 pessoas que supostamente agiram como organização criminosa. O novo inquérito foi remetido ao STJ no fim de maio.

No inquérito de Negromonte no STJ, o Ministério Público Federal solicitou algumas informações para reforçar os indícios de seu suposto envolvimento com o esquema. Foram pedidas diligências como oitivas e cópias de documentos, entre eles da agenda de Negromonte quando era ministro das Cidades e documentos referentes ao Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

A operação, batizada de Politéia, é a primeira deflagrada no âmbito dos inquéritos que tramitam no Supremo para apurar suposto envolvimento de políticos no esquema de desvios da Petrobras. Os mandados estão sendo cumpridos em Brasília e em seis Estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Santa Catarina e Pernambuco.

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