Economia

Crédito para habitação subiu 27% em 12 meses, informa o BC

As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 1,9% em novembro ante outubro, totalizando R$ 424,059 bilhões, de acordo com o Banco Central. No acumulado de 2014 até o mês passado, a expansão foi de 24,2% e, em 12 meses até novembro, de 27,0%.

Segundo o BC, R$ 41,211 bilhões se referem a empréstimos a taxas de mercado e R$ 382,848 bilhões a taxas reguladas. O BC deixou de incorporar nestes dados as operações com crédito livre, por serem residuais.

As operações a taxas de mercado apresentaram crescimento de 1,1% no mês, de 13,1% no ano até o mês passado e de 14,9% em 12 meses até novembro. Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 2,0% em novembro ante o mês anterior, 20,1% no acumulado do ano e 24,7% em 12 meses.

Veículos

Após as medidas do Banco Central anunciadas em julho e agosto para fomentar o crédito, em especial, o setor de automóveis, o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física ficou estável de outubro para novembro. Com o fraco desempenho dos financiamentos para veículos, o BC autorizou também que os bancos pudessem descontar as operações de capital de giro na fatia que precisa ser destinada aos compulsórios.

O total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 183,544 bilhões no mês passado – em outubro o volume foi de R$ 183,599 bilhões. No acumulado de 2014, a queda nesse tipo de crédito é de 4,8 % e, em 12 meses, de 4,9%.

O crédito para veículo ficou estável em novembro depois de nove quedas consecutiva na comparação mensal. Ou seja, desde o começo do ano, o volume de crédito para aquisição de automóveis tem sido cada vez menor.

As concessões acumuladas em novembro para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 8,138 bilhões, o que representa uma queda de 6% em relação ao mês anterior, quando ficou em R$ 8,654 bilhões, o maior volume mensal do ano. No acumulado de 2014 até agora, ainda há avanço nesse segmento, de 2,1%. Em 12 meses, a alta é de 3%.

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