Política

Decisão do TJ-SP evita que médicos de Guarulhos entrem em greve

Os médicos da rede municipal de saúde de Guarulhos não podem entrar em greve nesta quinta-feira, conforme queria o Simesp (Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo), que anunciou a paralisação depois que o Stap (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública) viu seu movimento frustrado por decisão judicial. Nesta quarta-feira, a pedido da municipalidade, que ingressou com uma ação, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo reforçou a liminar concedida à Prefeitura na semana passada quando definiu que 100% dos trabalhadores da saúde no município deveriam voltar ao trabalho, em greve de servidores municipais. Nesta quarta-feira, estendeu a decisão aos médicos.

Em sua decisão, o desembargador Guilherme Strenger, vice-presidente do TJ-SP,  deixa claro que é “imperioso ressaltar que a decisão liminar proferida nestes autos determinou a ´manutenção da totalidade dos serviços públicos da Saúde´, abrangendo, por óbvio, a categoria dos médicos”.

A Prefeitura alegou ainda que os médicos no município são representados pelo Stap, “que não consta que os médicos empregados públicos do Município de Guarulhos representados naturalmente e de maneira geral pelo Stap, tenham deliberado pelo desmembramento, filiando-se ao segundo suscitado”.

Na última segunda-feira, o Stap acatou que os servidores municipais, que entraram em greve na quinta-feira passada, retornasse ao trabalho na terça-feira, depois que foi notificado da decisão do  TJ-SP, que considerou o movimento abusivo e determinou que os servidores garantissem 100% de atendimento na saúde e educação, entre outros serviços municipais.

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