Os sócios iniciaram a votação às 10h49 na eleição para presidente e vice do Comitê de Gestão e membros do Conselho Deliberativo do Santos para os próximos três anos. O primeiro voto foi de Marx Carlos de Souza, 68 anos, sócio do clube há oito anos, na urna 7, às 10h49, para o candidato da situação, Nabil Khaznadar, da Chapa 2, Avança Santos.
Depois de 10 minutos, algumas urnas eletrônicas apresentaram problemas técnicos e anuncio do presidente da Assembleia, Paulo Schiff, sobre a possibilidade de mudança da votação para cédulas de papel provocou protestos. A votação foi reiniciada 15 minutos depois, mas às 11h35 foi mudada para cédulas de papel e o processo se tornou misto porque são válidos os votos do sistema eletrônico até o momento da troca.
Há longas filas para votar nas 10 urnas. Algumas saem do Salão de Mármore e se prolongam do lado de fora da Vila Belmiro, chegando a quase 100 metros. AOs problemas das urnas, que obrigou os técnicos a reiniciaram o sistema, contribuiu para o atraso da abertura dos trabalhos, que era esperada para as 10h e aconteceu apenas às 10h30, em segunda chamada.
O cadeirante Mayr Cerqueira, de 57 anos, consultor parlamentar da Câmara Federal e embaixador do Santos em Brasília, foi um dos primeiros a votar. Ele chegou a Itanhaém, onde moram seus familiares, na noite de sexta-feira e pouco depois das 9h já estava no Salão de Mármore. “Não tive nenhuma dificuldade para chegar (ao local da votação). Votei em Fernando Silva (Chapa 5, Mar Branco) e até sábado sou o embaixador do Santos. Depois, vai depender de quem ganhar a eleição”, disse.
O primeiro candidato a chegar para votar foi Modesto Roma Júnior, da Chapa 4 (Santos Gigante), lançado pelo grupo que tem o apoio do ex-presidente Marcelo Teixeira. Logo em seguida, chegou Orlando Rollo, da Chapa 3 (Pense Novo Santos).