Cerca de 30 pessoas, com bandeiras do Brasil e faixas de repúdio ao Supremo Tribunal Federal (STF), estão na porta do Batalhão Especial Prisional (BEP), em Niterói (RJ), desde o início da tarde, aguardando a libertação do deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), preso em 16 de fevereiro e beneficiado por uma autorização concedida neste domingo para cumprir prisão domiciliar, ambos pelo ministro Alexandre de Moraes.
Quando o semáforo em frente à entrada do BEP fecha, os manifestantes vão à faixa de pedestres expor as faixas e bandeiras. Um rapaz com megafone e uma placa de rua com o nome de Daniel Silveira faz discurso em favor do parlamentar.
A placa é uma alusão ao episódio em que Silveira, ainda candidato a deputado federal, em 2018, quebrou uma placa de rua em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em 14 de março de 2018.
"Esse defensor da Constituição é que merece uma rua em nome dele, esse sim", repete o rapaz.
Quando alguém que passa de carro ou a pé faz críticas a Bolsonaro, o grupo retruca xingando.
Um rapaz negro que passou a pé, por volta das 14h50, se envolveu em um princípio de agressão física e foi conduzido a uma delegacia, acusado de insultar os defensores de Silveira.
Até a publicação deste texto, não havia detalhes deste episódio nem sinal de libertação do deputado.