Cerca de 150 operários que trabalharam na construção do Centro Olímpico de Tênis, no Parque Olímpico da Barra, voltaram a se manifestar nas proximidades do local na manhã desta quarta-feira. Foi o quarto protesto desde dezembro, quando eles foram demitidos pelo consórcio que ergueu a arena – o contrato com as construtoras foi rompido pela Prefeitura do Rio com 90% das obras executadas.
Os operários foram demitidos no fim do ano passado e não receberam a verba rescisória e o pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Isso acabou provocando três protestos de trabalhadores nos primeiros dias do ano. Em um deles, um contêiner com material de construção acabou pegando fogo.
Em janeiro, o prefeito Eduardo Paes anunciou que o município iria pagar a rescisão dos operários e depois descontar do valor que ainda deveria ser repassado ao consórcio. Mas, segundo o sindicato dos operários, uma liminar na Justiça conseguida pelas empreiteiras Tangran e Damiani – que, junto com a Ibeg, formaram o consórcio e contestam o rompimento do contrato – impediu o pagamento aos trabalhadores.
A manifestação desta manhã de quarta-feira foi pacífica, e não atrapalha o andamento dos trabalhos no Centro de Tênis. Uma nova construtora já foi contratada para finalizar a obra.