Cidades

Depois da bonança

Os parques Chico Mendes e Fracalanza receberam os dois mutirões de revitalização promovidos pela Proguaru no sábado e domingo. Ambos tiveram o comando do prefeito Guti (PSB) e do vice Alexandre Zeitune (Rede). Além da participação de servidores da Proguaru, diversos secretários e assessores da administração a mão na massa mais uma vez. A população aproveitou para dar algum tipo de ajuda, seja com materiais, como tintas e pincéis, ou com a mão de obra mesmo.
 
Veio a tempestade
 
Mas foi nas primeiras horas desta segunda-feira que a nova administração foi colocada à prova com o temporal que despencou sobre Guarulhos na noite de domingo e madrugada seguinte. A notícia da mulher que morreu dentro de um carro arrastado pela enxurrada para dentro de um córrego pode ser considerada tragédia anunciada, mas revela o tanto de problemas deixados na cidade e que precisam de atenção especial.
 
E o caos
 
A interdição da avenida Monteiro Lobato, devido ao transbordamento de um córrego na altura da Igreja Mundial, no Macedo, causou congestionamento monstro em toda a região nas primeiras horas da manhã. Dezenas de linhas de ônibus municipais e intermunicipais passam por ali. Por volta das 6h, o presidente da Proguaru, José Roberto Vomero, e o adjunto da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito, Ticiano Neves, sob a orientação do titular Giuliano Locanto, foram para o local para comandar a desobstrução da pista e liberar o tráfego.
 
Sem cones
 
A STT precisou realizar uma verdadeira operação de guerra para organizar os desvios à Monteiro Lobato. Os agentes tiveram que promover as mudanças emergenciais no trânsito “na raça”, já que a pasta não dispõe de cones, placas para indicar os caminhos a seguir, nem mesmo fitas de isolamento. A nova administração encontrou estoques vazios. Nem reposição de semáforos quebrados está sendo possível providenciar.
 
Falando grosso
 
O jornalista Maurício Siqueira emitiu nota ontem informando que se mantém no comando do Solidariedade, em Guarulhos, pelo menos por enquanto, contrariando boatos de que o comando estaria nas mãos de José Pereira dos Santos, do Sindicato dos Metalúrgicos. Sem economizar nas palavras e nos ataques a sindicalistas locais, que tentam – via diretórios nacional e estadual – intervir no partido. Ele até admite que pode perder a posição, mas faz questão de frisar que não passará o bastão de forma amigável. 
 

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