A sanção da desoneração da folha de pagamentos até 2023 vai ao encontro da necessidade de manutenção de empregos em uma economia que terá um crescimento limitado em 2022, afirma Fernando Valente Pimentel, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em nota enviada à imprensa.
"Com esta sanção haverá maior segurança jurídica e ambiente mais favorável para que novos investimentos sejam feitos pelas empresas com consequente possibilidade de geração de postos formais de trabalho " disse Pimentel.
Na avaliação do presidente da Abit, além da manutenção de trabalho digno e renda para milhares de pessoas, a desoneração da folha tem potencial de preservar e gerar novos empregos formais em todos os 17 setores beneficiados, incluindo o têxtil, que já emprega 1,5 milhões de brasileiros em todo País. Nos últimos doze meses, cerca de 80 mil postos de trabalho foram abertos por empresas têxteis e de confecção no Brasil, relata na nota.
Com a prorrogação da medida até o fim de 2023, empresas dos setores beneficiados poderão optar pelo pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre suas receitas brutas em detrimento do índice de 20% de suas folhas de pagamentos.
A Abit defende a extensão de políticas de redução do custo do emprego a todos os setores da economia. "O crescimento econômico fica potencializado quando há uma boa legislação", diz Pimentel. "E a geração de mais empregos formais e de qualidade só acontece quando há crescimento. A soma destes três fatores – legislações favoráveis, crescimento econômico e a consequente geração de emprego de qualidade – é o melhor programa social que um país pode ter", avalia o presidente da Abit na nota. (Equipe AE)