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Diogo Sclebin não se garante e comissão definirá brasileiro olímpico no triatlo

Uma comissão presidida pelo presidente da Confederação Brasileira de Triatlon (CBTri) e composta por outros quatro outro membros, ainda não apontados, vai definir o único representante do Brasil no triatlo masculino dos Jogos Olímpicos do Rio. Diogo Sclebin teve neste sábado a oportunidade de se garantir no Rio-2016 a partir do ranking mundial, mas não atingiu a meta.

Ele, entretanto, foi responsável por assegurar a única vaga do Brasil no Rio-2016, pior resultado desde que a modalidade entrou no programa olímpico, em 2000. Em evidente queda, o triatlo brasileiro classificou três atletas a Sydney e Atenas, dois para Pequim e Londres e, agora, apenas um. E por pouco.

Diogo até garantiu ao Brasil uma das 52 vagas olímpicas que estavam em jogo, mas a escolha do atleta será feita pela comissão formada pela CBTri. Concorrem ao posto Diogo, Danilo Pimentel (79.º no ranking) e Reinaldo Colucci (97.º).

Inicialmente, nenhum brasileiro alcançou algum dos primeiros critérios para convocação: Top 5 nos Mundiais de 2014 ou 2015 ou no Pré-Olímpico do ano passado, Top 3 em qualquer evento do principal circuito da modalidade (WTS) ou ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto.

Restava, então, fechar o ranking olímpico entre os 40 primeiros. Diogo Sclebin era o 43.º colocado até a última prova válida para a classificação, neste sábado, em Yokohama (Japão). O brasileiro foi o 27.º colocado, mas perdeu duas posições no ranking, para 45.º.

Além de aparecer na frente no ranking, Diogo leva a melhor sobre os concorrentes internos no principal critério. Em eventos do WTS nos últimos dois anos, obteve um 11.º, um 19.º, um 23.º e um 26.º lugares como melhores resultados. Danilo tem um 24.º, dois 25.º e o 32.º lugar deste sábado.

A CBTri também lista como critério os “resultados obtidos em competições no percurso dos Jogos Olímpicos do Rio”. No Pré-Olímpico realizado lá em setembro passado, Danilo foi 32.º, enquanto Diogo não completou – sofreu uma queda na bicicleta.

Reinaldo Colucci corre por fora nessa briga, mas tem a seu favor os melhores resultados brasileiros no ciclo olímpico. Ele foi nono colocado no Mundial de 2013 e décimo em 2014. No fim de 2014, entretanto, ele sofreu uma lesão no tendão de Aquiles, precisou operar, e desde então não conseguiu repetir os melhores resultados. Sua convocação é muito improvável.

No feminino, Pamella Oliveira já estava garantida há algum tempo. Ela fechou o ranking olímpico na 27.ª colocação, após ser apenas a 37.ª na prova deste sábado no Japão. Em Yokohama, teve seu pior resultado na corrida olímpica.

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