O Brasil conheceu neste sábado os dois atletas que vão brigar por uma vaga nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, na maratona aquática. Allan do Carmo, em sexto, e Diogo Villarinho, no 14.º lugar, foram os dois melhores brasileiros da etapa de Cozumel (México) da Copa do Mundo da modalidade e, pelos critérios determinados pela comissão técnica, vão disputar a prova de 10km (distância olímpica) do Mundial de Kazan (Rússia), em agosto.
Como dono da casa, o Brasil tem direito a um convite na prova masculina de maratonas aquáticas na Olimpíada caso ninguém se classifique. Para ter dois atletas na disputa, só há uma possibilidade: que ambos fiquem entre os 10 primeiros do Mundial. Se um único atleta terminar no Top 10, carimba o passaporte da mesma forma e será o único representante do Brasil no Rio. A disputa interna só continua em aberto se nenhum brasileiro ficar entre os 10 na Rússia.
Para Samuel de Bona e Luis Rogério Arapiraca, os outros dois componentes da elite das maratonas aquáticas no Brasil, só resta uma alternativa: torcer contra Diogo e Allan no Mundial. Afinal, se ninguém se classificar em Kazan, outras nove vagas estarão em jogo em um Pré-Olímpico em maio do ano que vem. Samuel foi 19.º colocado em Cozumel, enquanto que Luis Rogério terminou na 50.ª posição.
No feminino, não havia porque fazer uma seletiva interna. Poliana Okimoto e Ana Marcela Cunha, respectivamente ouro e prata no Mundial de 2013, são as melhores do País. Em Cozumel, Ana Marcela foi prata, enquanto que Poliana terminou em sexto. Se elas repetirem o resultado em Kazan, ficando ambas entre as 10 primeiras, vão ambas para a Olimpíada.
PAN – Derrotados na disputa por um lugar no Mundial, Samuel de Bona e Luis Rogério Arapiraca vão para os Jogos Pan-Americanos, em Toronto, em julho. No feminino, Carolina Bilich venceu a seletiva, mas pode ficar fora da maratona aquática no Canadá porque foi convocada para nadar também na piscina.
