Economia

Dívida Pública Federal soma R$ 2,329 trilhões em fevereiro

O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) cresceu 3,64% em fevereiro, atingindo R$ 2,329 trilhões. Em janeiro, o estoque estava em R$ 2,247 trilhões, informou o Tesouro Nacional, nesta terça-feira, 24. A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 32,62 bilhões no mês passado. A DPF inclui a dívida interna e externa.

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) cresceu 3,53% fechando o mês de fevereiro em R$ 2,213 trilhões. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) cresceu 5,76%, somando R$ 116,26 bilhões em fevereiro.

A parcela da DPF a vencer em 12 meses recuou de 25,59% em janeiro para 25,36% em fevereiro. O prazo médio da dívida subiu de 4,42 anos em janeiro para 4,54 anos em fevereiro. O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 11,84% ao ano em janeiro para 12,62% ao ano em fevereiro.

A parcela de títulos prefixados na DPF cresceu de 39,1% em janeiro para 39,71% em fevereiro. Os papéis atrelados à Selic também aumentaram a fatia dentro do estoque da dívida de 19,82% para 20,01%. Já os títulos remunerados pela inflação caíram para 35,25% do estoque da DPF em fevereiro, ante 36,29% em janeiro. Os papéis cambiais elevaram a participação na DPF de 4,88% em janeiro para 5,02% em fevereiro.

Todos os papéis estão dentro das metas do Plano Anual de Financiamento (PAF). O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos prefixados para 2015 varia entre 40% e 44%. Já para os papéis remunerados pela Selic vai de 17% a 22%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 33% a 37% e, no de câmbio, de 4% a 6%.

Investidor estrangeiro

A participação dos investidores estrangeiros subiu de 20,21% em janeiro para 20,28% em fevereiro, somando R$ 448,95 bilhões. Em janeiro, o estoque estava em R$ 432,07 bilhões. A categoria das instituições financeiras teve ligeira elevação na participação do estoque da DPMFi, de 27,70% em janeiro para 27,75% em fevereiro. Os Fundos de Investimentos aumentaram levemente a fatia de 20,35% para 20,37%. Já as seguradores tiveram redução na participação de 4,17% para 3,98%.

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