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Djokovic, Serena e seleção de rúgbi da Nova Zelândia vencem Prêmio Laureus

O tênis dominou as principais categorias do Prêmio Laureus, considerado o Oscar do Esporte, nesta segunda-feira. O sérvio Novak Djokovic e a norte-americana Serena Williams, líderes dos rankings do circuito de tênis, venceram os prêmios individuais masculino e feminino. Na categoria de melhor equipe, ganhou a seleção de rúgbi da Nova Zelândia, com os famosos “All Blacks”, em cerimônia realizada em Berlim, na Alemanha.

Para levar seu terceiro prêmio, o segundo seguido, Djokovic superou atletas do calibre de Usain Bolt, dono de três medalhas no Mundial de Atletismo do ano passado, Lewis Hamilton, campeão da temporada 2015 da Fórmula 1, e Stephen Curry, MVP e principal jogador do atual campeão da NBA, o Golden State Warriors. Outro medalhão a ser batido por Djokovic foi Lionel Messi, que liderou o Barcelona na conquista da tríplice coroa, com destaque para o título da Liga dos Campeões da Europa.

O tenista sérvio, de 28 anos, brilhou na cerimônia desta segunda por conta da temporada brilhante que fez em 2015. Ele venceu três dos quatro torneios de Grand Slam (Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open) e ainda foi vice-campeão em Roland Garros. Além disso, venceu seis torneios da série Masters 1000, concretizando uma das melhores temporadas da história do tênis.

Assim como Djokovic, Serena levou o Laureus pela terceira vez na carreira. E também faturou três dos quatro principais torneios da temporada. A veterana esteve perto de fechar o chamado Grand Slam ao vencer na Austrália, Wimbledon e Roland Garros. Só não brilhou no US Open. Mesmo assim, a tenista de 34 anos abriu ampla vantagem na liderança do ranking.

Serena desbancou rivais como a corredora etíope Genzebe Dibaba, atual vencedora do Laureus, a velocista jamaicana Shelly-Ann Fraser-Pryce, a esquiadora austríaca Anna Fenninnger e outras duas norte-americanas, a nadadora Katie Ledecky e a jogadora de futebol Carli Lloyd.

O prêmio de melhor time do ano ficou com a seleção de rúgbi da Nova Zelândia. Para tanto, os “All Blacks” superaram o Barcelona, atual campeão europeu e mundial, o Golden State Warriors, atual campeão da NBA, a equipe britânica que venceu a Copa Davis, a Mercedes, que dominou a Fórmula 1 em 2015, e a seleção feminina de futebol dos Estados Unidos, campeã do Mundial do ano passado.

O rúgbi neozelandês também foi premiado na categoria de melhor retorno, com destaque individual para Dan Carter, um dos principais jogadores da seleção. O prêmio de revelação do ano foi para o golfista norte-americano Jordan Spieth. Ele superou rivais como o piloto de Fórmula 1 holandês Max Verstappen, o boxeador britânico Tyson Fury, e a seleção chilena de futebol.

O brasileiro Daniel Dias venceu o prêmio de melhor paradesportista do ano pela terceira vez na carreira. Já o surfista Adriano de Souza, o Mineirinho, e o skatista Bob Burnquist foram superados pelo triatleta alemão Jan Frodeno na categoria melhor esportista de ação.

A cerimônia, que contou com a participação de celebridades como o ator Bill Murray, foi marcada por homenagens ao holandês Johan Cruyff, que ganhou o prêmio póstumo recebido por seu filho Jordi. O austríaco Niki Lauda, de 67 anos, foi premiado por sua carreira vitoriosa na Fórmula 1, na qual se sagrou tricampeão.

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