O dólar à vista está volátil entre margens estreitas e exibia um viés de alta na manhã desta quinta-feira, 22, na máxima da sessão aos R$ 3,2689 (+0,09%). A moeda começou o dia com viés de baixa e testou uma mínima logo depois, aos R$ 3,2628 (-0,10%).
Pontualmente, os sinais ficam mistos, refletindo ajustes de preços em relação ao fechamento anterior, quando o dólar futuro de março terminou perto de R$ 3,280 (aos R$ 3,2750) e o dólar à vista aos R$ 3,2660, disse o gerente de uma corretora.
O ganho acumulado ante o real de 2,35% em fevereiro até esta quarta-feira, 21, também induz ofertas de dólares entre tesourarias e exportadores no mercado à vista, disse um operador de uma corretora de câmbio
Os ajustes da taxa de câmbio até agora refletem ainda um dólar sem direção única no exterior, em meio a movimentos de realização de lucros recentes e uma diminuição do apetite por ativos de risco, depois que a ata do Fed sinalizou nesta quarta para uma expansão mais rápida da economia americana, que poderá apoiar a trajetória de alta dos juros nos Estados Unidos neste ano. Na quarta-feira, o dólar lá fora também se fortaleceu depois da ata do Fed.
Mais cedo, o Banco Central Europeu (BCE) divulgou a ata de sua última reunião de política monetária, na qual afirma que “podemos rever comunicações sobre o QE (programa de relaxamento quantitativo) no início deste ano”. Em reação, o euro avançou a US$ 1,2309, na máxima do dia; o dólar caiu a 107,14 ienes, na mínima.
Às 9h40 desta qionta, o dólar à vista subia 0,07%, aos R$ 3,2684. O dólar futuro de março recuava 0,12% no mesmo horário, aos R$ 3,2710.