O dólar segue em baixa ante o real pelo segundo dia seguido e já furou o piso informal dos R$ 3,70, ao cair à mínima no mercado à vista há pouco, aos R$ 3,6988 (-1,06%). O ajuste da manhã desta terça-feira, 16, amplia as perdas acumuladas no mês para mais de 8% ante o real, precificando a pesquisa Ibope/Estado/TV Globo, segundo operadores de câmbio. O Ibovespa Futuro subia 1,41% às 9h26.
A sondagem confirmou na noite desta segunda-feira, 15, uma larga vantagem para o capitão reformado Jair Bolsonaro, como era esperado nas mesas de operação, que obteve 59% dos votos válidos, enquanto Fernando Haddad (PT) teve 41%. Na pesquisa, a rejeição ao candidato do PSL está em 35%, enquanto ao petista aparece com 47%.
Do lado externo, a recuperação das bolsas internacionais e o desempenho misto do dólar são monitorados. A moeda americana mostra sinais mistos ante divisas fortes e emergentes, com os investidores no aguardo por novos catalisadores, de acordo com relatório do BBH.
A influência dos Treasuries também é destacada. Embora os juros dos bônus do governo americano operem em alta nesta terça-feira, a retração em relação ao recente pico tem deixado o dólar subjugado.
Nas bolsas, depois de uma sessão negativa na segunda-feira, os índices futuros em Nova York apontam para uma abertura em alta, apoiados por notícias em geral positivas dos balanços corporativos. No pré-mercado, Goldman Sachs subia 1,29%, após registrar alta no lucro e na receita no terceiro trimestre e superar a previsão dos analistas, e Morgan Stanley avançava 2,83%, também depois de resultados melhores que a expectativa.
Às 9h37 desta terça-feira, o dólar à vista desacelerava a baixa, aos R$ 3,7113 (-0,71%). O dólar futuro de novembro recuava 0,68% neste mesmo horário, a R$ 3,7150.