O dólar à vista abriu em queda nesta terça-feira, 20, dia de agenda doméstica carente de catalisadores e de desvalorização da divisa americana entre os principais pares do real no exterior, como o dólar australiano, além do euro.
O recuo ante o real segue limitado pelas incertezas no ambiente político, que está um pouco menos tenso, mas ainda repleto de pendências. Foi adiada desta terça para a quarta-feira, 21, a entrega do novo pedido de impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff, redigido pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, para incluir decretos presidenciais de 2015, considerados “pedaladas fiscais”.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), entrou na terça com recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as liminares que paralisaram o rito de impeachment na semana passada e disse que continua com poder para deferir ou indeferir pedidos de afastamento. Ele retoma hoje as votações na Casa.
Às 9h49, o dólar à vista caía 1,08% aos R$ 3,8470, na mínima da sessão. O dólar futuro (contrato para novembro na BM&FBovespa) recuava 0,95% para R$ 3,8690.
Logo cedo, a FGV divulgou que o IGP-M subiu 1,86% na segunda prévia de outubro, ante avanço de 0,65% na segunda prévia do mesmo índice de setembro. Com o resultado, o índice acumula aumentos de 8,32% no ano e de 10,06% em 12 meses. Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 1,64%.