O dólar exibe volatilidade entre margens estreitas na manhã desta segunda-feira, 3. Às 9h47, a moeda caía 0,09%, aos R$ 3,1261, após ter começado a sessão com leve alta, aos R$ 3,1327 (+0,12%), alinhada ao desempenho externo. O sinal virou para o lado negativo em meio ao fortalecimento do cobre e do petróleo no exterior.
Em esfera global, a expectativa gira em torno de novos dados econômicos norte-americanos a fim de buscar pistas sobre o ritmo da alta de juros neste ano no país. Nesta semana, o destaque é o relatório mensal de emprego do país, que será divulgado na sexta-feira, 7, e tem forte influência nas decisões de juros do Fed.
No fim da semana passada, comentários “dovish” (favoráveis à manutenção de estímulos monetários) de dirigentes do Federal Reserve (Fed) e indicadores mistos dos EUA deixaram o dólar pressionado. Às 9h47, o dólar estava em 111,34 ienes, ante 111,37 ienes no fim da tarde de sexta-feira. O euro recuava a US$ 1,0665, de US$ 1,0670 na sexta-feira.
Internamente, serão monitorados os dados da balança comercial de março na tarde desta segunda, o julgamento da chapa Dilma Rousseff – Michel Temer, pelo Tribunal Superior Eleitoral (STE) de terça até quinta-feira (4 a 6) e a movimentação política em Brasília em torno da tramitação das reformas trabalhista e previdenciária.
No mesmo horário acima, o dólar à vista estava praticamente estável, aos R$ 3,1306 (+0,05%). O dólar futuro para maio subia 0,24%, aos R$ 3,1485.