O dólar trabalhou praticamente o dia todo em alta, em sintonia com o mercado externo e com volume baixo, o que amplifica o sinal das negociações em curso. Os números do PIB dos Estados Unidos, conhecidos na manhã desta quarta-feira, 24, influenciaram as cotações e a moeda logo abandonou o sinal negativo exibido na abertura.
A moeda seguiu de perto a trajetória da moeda no exterior, onde a divisa adotou viés positivo ante outras após a divulgação de números considerados positivos do PIB norte-americano. O dólar à vista de balcão fechou em alta de 0,39%, aos R$ 3,095. Na mínima, marcou R$ 3,0690 e, na máxima, R$ 3,1020. No mês, a moeda tem queda de 2,83%, mas, no ano, sobe 16,57%. A moeda para julho subia 0,55%, a R$ 3,1015, às 16h32. Além de olhar o exterior, a moeda também foi pressionada pelo baixo giro de negócios e pela falta de notícias.
Pelos dados divulgados nos EUA, o PIB teve retração anualizada de 0,2% no primeiro trimestre, em linha com o esperado pelo mercado e melhor que o 0,7% de queda divulgado originalmente. Mais que o resultado em si, o dólar ganhou força ante diversas moedas com uma análise dos detalhes do relatório. Um ponto positivo foi o consumo das famílias, que representa mais de dois terços da economia norte-americana e cresceu 2,1%, mais que a alta de 1,8% calculada anteriormente.
Dados bons, como de costume, reforçam a leitura de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) está próximo de elevar juros – o que favorece o dólar e penaliza várias moedas de países emergentes. No Brasil, o dólar virou para o território positivo e se manteve assim, renovando máximas em alguns momentos.