O dólar opera em alta frente o real desde o início dos negócios, pressionado pelo clima de cautela no exterior. O início do julgamento da chapa Dilma-Temer pelo TSE será monitorado, de acordo com operadores do mercado.
Lá fora, há um movimento de compra de dólar para proteção, após a queda de quase 3% no primeiro trimestre do ano, principalmente após o fracasso do governo de Donald Trump em aprovar uma reforma no setor de saúde. A moeda norte-americana opera em alta desde cedo em relação a divisas principais, com exceção do iene japonês que é considerado também moeda de proteção, e a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities, com destaque para os ganhos ante o peso chileno e o peso mexicano, apesar das altas de preços do cobre e do petróleo.
Investidores aguardam indicadores e eventos importantes, como o relatório mensal de empregos (payroll) dos EUA na sexta-feira (7) e a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), nesta quarta-feira, 5. Também estão atentos aos acontecimentos políticos. O presidente dos EUA, Donald Trump, deve se reunir entre quinta e sexta-feira com o presidente da China, Xi Jinping, e o comércio deve ser um tema importante. Esperam ainda novos detalhes sobre os planos de reforma tributária do governo Trump, que podem impulsionar o dólar.
Às 9h31 desta terça-feira, dia 4, o dólar à vista subia 0,41%, aos R$ 3,1279. O dólar futuro para maio estava em alta de 0,38%, aos R$ 3,1460.