Doria anuncia antecipação da vacinação para idosos a partir de 85 anos em SP

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a antecipação da campanha de vacinação para idosos a partir de 85 anos no Estado. Prevista antes para começar na próxima segunda-feira (15), a data foi adiantada para esta sexta-feira (12). Está prevista a vacinação de 309 mil idosos de 85 a 89 anos nesta próxima fase.

Segundo o governador, a vacinação foi antecipada devido a distribuição antecipada da vacina do Butantan, com mais 900 mil doses do imunizante para oferecer aos idosos no Estado. Doria anunciou também que a vacinação para os idosos acima de 80 anos começa a partir do dia 1º de março.

As notícias são acompanhadas da vinda de mais 8,7 milhões de doses da vacina da Coronavac, que chegaram ao País na manhã desta quarta-feira. De acordo com o governador, já há 27,1 milhões doses da vacina em solo brasileiro, das quais 9,8 milhões de doses do imunizante já foram cedidas o Ministério da Saúde para integrar o Programa Nacional de Imunização (PNI) enquanto 17,3 milhões estão em fase final de produção e envase no instituto Butantan e serão entregues de forma gradual por meio do Ministério da Saúde a partir do dia 23 de fevereiro.

<b>STF</b>

Doria também anunciou que o Estado ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira para contestar a medida do Ministério da Saúde de desabilitar leitos para pacientes acometidos pela covid-19.

O governo estadual pede para que o ministério volte a arcar imediatamente com o custeio de 3.258 leitos de UTI que estão em funcionamento e deixaram de ser pagos pelo governo federal no último mês de dezembro.

Doria afirmou, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, que outros Estados também tiveram leitos privados desativados pela pasta. No início dia 8 passado, o Maranhão ingressou com ação no STF solicitando a reativação pelo governo federal dos leitos de UTI para o tratamento dos casos graves da covid-19. Dos 268 leitos exclusivos para covid-19 em funcionamento na rede estadual do Maranhão, nenhum encontra-se habilitado pelo Ministério da Saúde.

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