Cidades

Doria assina concessão de áreas turísticas do Cantareira e Horto Florestal

O Governador João Doria assinou nesta quarta-feira (20) o contrato de concessão das áreas de uso público dos parques da Cantareira e Alberto Lofgren – Horto Florestal, ambos na capital. A concessionária Urbia Águas Claras será responsável pela zeladoria, manutenção e operação dos serviços pelos próximos 30 anos, com investimentos mínimos de R$ 45,5 milhões, dos quais R$ 31 milhões deverão ser aplicados até 2028.

“Estamos dando continuidade ao programa de concessão de parques do Governo de São Paulo em uma iniciativa pioneira e com toda a perspectiva de continuarmos em uma trajetória de sucesso”, afirmou Doria. “Nestas concessões, temos a observância de princípios de proteção ambiental e os valores de um governo que respeita as condições ambientais. E o setor privado tem condições de investir mais e melhor”, reforçou.

Os parques ficam na zona norte de São Paulo e abrangem também o município de Mairiporã. Os destaques são a visitação ao mirante da Pedra Grande, a mais de mil metros de altitude na Serra da Cantareira, e o Museu da Madeira, no Horto Florestal. Ambos fazem parte da Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade de São Paulo, trecho integrante da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

Antes da pandemia, os dois parques recebiam mais de 1,6 milhão de visitantes por ano. “A concessão estimula investimentos, consolida o ecoturismo, fortalece o patrimônio ambiental e melhora o serviço aos visitantes. Enquanto isso, o poder público utiliza os recursos para impulsionar a preservação da biodiversidade”, disse o Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido.

A Urbia Águas Claras ficará responsável pelos serviços de limpeza, manejo e vigilância patrimonial, modernização das estruturas existentes e aumento da oferta de serviços, além de conservação e manutenção dos espaços. A área de concessão corresponde a 3,6% do espaço total dos parques e é restrita a locais de uso público.

Programa de concessões

Desde 2019, o Governo de São Paulo concedeu seis parques à iniciativa privada: Capivari e Horto Florestal (ambos em Campos do Jordão); Caminhos do Mar (Baixada Santista); e Zoológico, Zoo Safari e Jardim Botânico (todos na capital). Em três anos, o Estado registrou desoneração de R$ 10,7 bilhões com um pacote de concessões que incluem rodovias, aeroportos e parques.

O edital de concessão dos parques Água Branca, Villa Lobos e Cândido Portinari, todos na capital, também está aberto. São Paulo possui cerca de 4,6 milhões de hectares de áreas protegidas, e o Estado gasta mais de R$ 150 milhões por ano em manutenção, conservação, infraestrutura, limpeza e vigilância.

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