Esportes

Dunga usa sua trajetória para preparar seleção para 2018

O treinador Dunga usa sua história pessoal como jogador da seleção para reconstruir um time ainda abalado pelo maior vexame da história do futebol brasileiro. Segundo os jogadores, o técnico tem mostrado em conversas e discursos como ele foi um dos jogadores “mais massacrados” do Brasil em 1990 e como, quatro anos depois, levantou a taça da Copa do Mundo.

“Dunga passou a história dele, de como ele sofreu para nós”, contou Oscar. “Ele sofreu muito e depois conquistou a Copa de 1994 e insiste que isso também pode ocorrer conosco”, disse o meia do Chelsea.

A campanha do Brasil na Copa de 1990 foi uma das piores da história, com a seleção eliminada nas oitavas de final contra a Argentina. Dunga passou a ser o símbolo daquela derrota. Mas, em 1994, tornou-se o capitão do tetracampeonato.

Fernandinho também se inspira na trajetória de Dunga. “Ele foi o jogador mais massacrado da seleção e deu a volta por cima”, declarou o volante. “Ele mostrou sua força. Não tem porque pensar que isso não pode ocorrer conosco na Copa de 2018”, afirmou.

Assim como o volante do Manchester City, o zagueiro Marquinhos se apega à trajetória do treinador para sonhar com o título em 2018, na Rússia. “Essa é uma história que Dunga gosta de citar. Podemos ter a mesma história”, apostou o defensor do Paris Saint-Germain.

Fernandinho, Oscar e Marquinhos estão concentrados com a seleção em Viena, onde o Brasil vai enfrentar a Áustria, na próxima terça-feira, no último amistoso da equipe neste ano.

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