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Em meio à crise, Secretário da Saúde do Rio pede demissão

Em meio à mais grave crise da Saúde do Estado do Rio, com salários de servidores atrasados, falta de insumos, e emergências e Unidades de Pronto Atendimentos fechadas, o secretário de Estado de Saúde, Felipe Peixoto, anunciou que vai deixar a pasta em 31 de dezembro.

Ele sai do cargo para concorrer à prefeitura de Niterói, no Grande Rio. Segundo Peixoto, o acordo com o governador Luiz Fernando Pezão previa a permanência dele na secretaria por um ano. Peixoto, do PDT, foi o primeiro candidato a vice-governador anunciado por Pezão, mas foi trocado pelo senador Francisco Dornelles (PP). A pasta da Saúde foi uma espécie de compensação.

Pezão disse que precisa de cerca de R$ 350 milhões para pagar fornecedores e funcionários e reabrir as emergências. Ele está tentando captar recursos até o fim do ano para tornar isso possível. Pezão disse ainda que pediu ajuda aos prefeitos da Região Metropolitana para reforçarem o atendimento nos hospitais municipais, para onde estão sendo encaminhados os pacientes que não encontram atendimento na rede estadual.

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