Estadão

Em protesto aos salários atrasados, elenco da Ponte Preta não dará entrevistas

Os jogadores da Ponte Preta, em protesto aos salários atrasados, anunciaram um boicote à imprensa. Nada de entrevistas até os pagamentos serem colocados em dia. A medida passou a valer já nesta quinta-feira. A diretoria do clube de Campinas (SP) ainda não se pronunciou.

Há casos em que os atletas estão há dois meses sem receber salários. Outros estão sem ver o direito de imagem há cinco meses. E não são só os jogadores que sofrem com a falta de pagamento em dia. Comissão técnica e funcionários da Ponte Preta seguem sem receber.

Antes do boicote, Yago Henrique foi apresentado e, regularizado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), garantiu estar pronto para ajudar os comandados do técnico Gilson Kleina.

"Foi uma conversa que eu achei melhor vir para a Ponte, porque quando eu soube do interesse eu fiquei muito motivado em vir aqui. E já estou à disposição para domingo, sim. Já estou treinando há uns cinco dias com o grupo, conheço o professor Juvenílson, da preparação física, então acho que estou à disposição se o professor quiser contar comigo", disse o jogador de 26 anos.

Ele chega por empréstimo do Juventude. Yago Henrique não atua desde 22 de março por conta de sucessivas lesões.

Com este clima tenso nos bastidores, o elenco segue treinando visando o duelo com o Vasco, neste domingo, às 16 horas, no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro, pela 21.ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A Ponte Preta é a 15.ª colocada, com 22 pontos.

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