Economia

Emprego na construção brasileira apresenta estabilidade em maio

Indicador cresceu 0,05% na comparação com abril, com a criação de 1.880 vagas.
Com a abertura de apenas 1,8 mil vagas, o nível de emprego na construção civil brasileira registrou leve avanço de 0,05% no mês de maio em relação abril, segundo pesquisa elaborada pelo SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas). Com o resultado, ao final de abril o número de trabalhadores do setor somava 3,525 milhões.
 
Nos primeiros cinco meses do ano, o indicador apresenta alta de 1,13%, com o saldo entre demissões e contratações ficando positivo em 39,4 mil. No entanto, na comparação com maio de 2013, quando o setor empregava 3,510 milhões, o levantamento indica alta de apenas 0,42%.  
 
Segundo Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP, “a estabilização do nível de emprego na construção reflete a retração no crescimento dos investimentos. No caso da cidade de São Paulo, onde o nível de emprego na construção voltou ao patamar de um ano atrás, as incertezas com relação ao Plano Diretor também pesaram”.
 
Entre as cinco regiões do país, Nordeste e Sudeste foram as que perderam vagas no período. Confira na planilha abaixo:
 
Estado de São Paulo
 
Em maio, o indicador registrou queda de 0,72% no Estado de São Paulo, com o saldo entre demissões e contratações ficando negativo em 6,3 mil trabalhadores. Com o resultado, o número de trabalhadores em empresas da construção civil no Estado caiu para 872,4 mil pessoas com carteira assinada. Das dez regiões pesquisadas sete apresentaram queda no período (Capital –que fechou 3,2 mil vagas–, Santo André, Ribeirão Preto, Santos, Sorocaba, São José dos Campos e Presidente Prudente).
 
Em relação ao número registrado em maio de 2013, quando o Estado registrava 874,7 mil trabalhadores, o levantamento apresentou declínio de 0,27%. Entre janeiro e maio, o indicador registrou alta de 1,07%, com 9,2 mil contratações. 

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