As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos caíram 1,8% entre maio e abril, segundo dados do Departamento do Comércio. O resultado ficou abaixo das projeções dos analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam queda de 1,0% no período.
De acordo com o Departamento do Comércio, esta é a terceira queda consecutiva em quatro meses, o mais recente sinal de cautela das empresas.
Além disso, o dado de abril em relação a março foi revisado para queda de 1,5%, ante retração de 1,0%. Durante os primeiros cinco meses do ano, as encomendas totais caíram 2,2% em relação ao mesmo período de 2014.
O dado de maio foi influenciado pela menor demanda de aeronaves. Excluindo bens de transporte, as encomendas subiram 0,5%. De acordo com a Boeing, a companhia recebeu 11 pedidos de aeronaves em maio, ante 37 pedidos recebidos em abril. Excluindo o setor de defesa, os pedidos de bens duráveis caíram 2,1%.
Por outro lado, as encomendas para bens de capital não relacionados a defesa excluindo aeronaves – um termômetro dos investimentos das empresas em equipamentos e softwares – subiram pela segunda vez em três meses, com alta de 0,4% entre abril e maio.
Segundo o Departamento do Comércio, os declínios observado no final de 2014 e nos primeiros meses de 2015 provavelmente refletem os gastos cautelosos das empresas devido aos preços mais baixos do petróleo, um dólar mais forte e a fraca demanda no exterior. Desde abril, os gastos das empresas com equipamentos do setor de petróleo caíram 38% ante o ano anterior. Fonte: Dow Jones Newswires.