O leilão de energia A-4, marcado para o próximo dia 4 de abril, bem como o leilão de empreendimentos de transmissão marcado para 28 de junho, devem ser competitivos, com muitos investidores analisando os certames, avaliaram o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Barroso, e o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa.
“Esperamos muita competição (no A-4), a oferta cadastrada é muito superior ao que seria demanda”, disse Barroso. Ele disse esperar que, a exemplo dos leilões de energia A-4 e A-6 realizados em dezembro, o próximo certame será “competitivo e exitoso”, e resultará na contratação de bons projetos. “Na transmissão é a mesma coisa”, acrescentou.
Pedrosa, por sua vez, disse esperar “preços espetaculares” no próximo leilão de energia, “que ajudem a economia” em sua retomada, favorecendo a expansão da atividade econômica, de modo a impulsionar futuras novas demandas de energia e, em decorrência, estimular “leilões de grandes quantidades” no futuro. “Aí criamos um círculo virtuoso, ao contrário do (círculo vicioso) que estamos desconstruindo agora, de destruição de valor”, disse.
Barroso comentou que os setores de transmissão e de geração estão se transformando em “boas oportunidades” para os investidores e citou que muitos grupos globais estão voltando a avaliar o Brasil.
Segundo ele, favoreceu esse movimento o fato de os mais recentes editais passarem a ter documentação traduzida em inglês e espanhol.
