As bolsas da Ásia encerraram o pregão desta terça-feira, 12, com maioria em alta. Investidores do Oriente seguem otimistas com a iminência de novos estímulos fiscais nos Estados Unidos e seus reflexos em todo globo, bem como com o desenvolvimento de vacinas contra o novo coronavírus, impulsionando os mercados locais. Só a bolsa de Seul foi na contramão, fechando em queda diante de alguma cautela com o avanço da covid-19 no planeta.
O índice composto de Xangai terminou o dia em forte alta, de 2,18%, aos 3.608,34 pontos. Seguiram a tendência o índice composto de Shenzhen (+1,86%, a 2.419,96 pontos), o índice Hang Seng, de Hong Kong (+1,32%, para 28.276,75 pontos) e o Nikkei, da bolsa de Tóquio (+0,09%, para 28.164,34 pontos). Por lá, a gigante Tokyo Eletric Power saltou 9,0%.
Tais mercados acionários asiáticos conseguiram se diferenciar de pares globais e manter o embalo da perspectiva de mais estímulo à economia nos EUA, sobretudo a partir da posse do presidente eleito, Joe Biden. A maioria das praças locais, assim, conseguiu deixar em segundo plano a disseminação da pandemia de covid-19 e a crise política americana – o presidente Donald Trump enfrenta forte pressão para deixar o cargo e pode ser submetido, ainda nesta semana, a um novo processo de impeachment por incentivar apoiadores a invadirem o Capitólio.
A bolsa de Seul, contudo, se ligou ao aspecto negativo do noticiário e cedeu nesta terça-feira. A retomada de "lockdowns" em várias localidades, como a Malásia, reforçou preocupações com a atividade econômica. O índice Kospi fechou em baixa de 0,71%, para 3.1250,95 pontos.
Na Oceania, o índice S&P/ASX 200 terminou os negócios em baixa de 0,27%, aos 6.679,10 pontos. (Com agências internacionais).