Saúde

Estado nega falsos atestados de óbitos e estima até 23 mil mortes por Covid-19 durante mês de julho

Números foram apresentados pelo secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta quinta-feira, 2/7, no Palácio dos Bandeirantes, o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann divulgou que a previsão é que entre 18 mil e 23 mil pessoas percam suas vidas para o Covid-19 em São Paulo.

O estudo ainda aponta que, somente até o próximo dia 15, até oito mil falecimentos sejam registrados no Estado. Na coletiva desta sexta-feira, 3, o governador João Doria deverá anunciar as reclassificações do Plano SP, que flexibiliza as atividades econômicas.

A administração estadual aproveitou a ocasião para rechaçar comentários sobre possíveis falsos atestados de óbitos. Durante a pandemia, usuários de redes sociais denunciaram que, supostamente, autoridades médicas estariam atribuindo mortes de outras enfermidades ao Covid-19. “A comparação de óbitos derruba teses que foram consideradas durante a epidemia. O fato de ele (estudo) mostrar que, independente do que foi colocado no atestado de óbitos, o número de pessoas que faleceu é muito superior do que o dos anos anteriores, o que derruba a tese criada, de forma muito maldosa, de que os médicos e os gestores poderiam estar fraudando o sistema, colocando diagnóstico de Covid-19 onde não existia, para poder inflar os números”, afirmou o secretário executivo do Centro de Contingência do Coronavírus, João Gabbardo.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico, 321 pessoas morreram em decorrência do coronavírus nas últimas 24 horas em São Paulo. Mais de 12 mil receberam diagnóstico que confirmaram a doença.

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