Estadão

Etanol/ANP: preço cai em 24 Estados e no DF na semana; média Nacional recua 2,04%

Os preços médios do etanol hidratado caíram em 24 Estados e no Distrito Federal na semana passada e subiram em apenas outros dois (Rio Grande do Sul e Roraima), de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol recuou 2,04% na semana em relação à anterior, de R$ 4,410 para R$ 4,320 o litro.

Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 1,70%, de R$ 4,120 para R$ 4,050 o litro. Sergipe foi a unidade da Federação com maior recuo porcentual de preços na semana, de 6,55%, de R$ 5,500 para R$ 5,140 o litro.

O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,530 o litro, em Mato Grosso. Já o preço máximo na semana foi registrado no Rio Grande do Sul, a R$ 7,890 o litro. O menor preço médio estadual foi observado em Mato Grosso, de R$ 3,87 o litro, enquanto o maior preço médio estadual foi verificado no Amapá, de R$ 6,00.

Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 12,02%. O Estado com maior baixa porcentual no período foi Rio de Janeiro, com 19,11% de desvalorização mensal do etanol.

<b>Competitividade</b>

O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas um Estado na semana passada: Mato Grosso. É o que mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, a paridade é de 65,59%. Em São Paulo, a paridade atingiu 70,07% na semana passada, deixando o etanol menos competitivo do que a gasolina.

Na média dos postos pesquisados no Brasil, o etanol está com paridade de 73,34% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

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