O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em apenas dois Estados, na semana passada: Tocantins e Pará. É o que mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.
No Tocantins, a paridade é 67,02%. Já no Pará, a paridade foi de 64,47%.
Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 86,67% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.