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EUA: Hillary Clinton quer mudar regras de financiamento de campanha

Hillary Clinton, uma excelente arrecadadora de campanha, descreveu nesta terça-feira o sistema político norte-americano como “disfuncional”. Em sua primeira aparição pública como candidata democrata à Casa Branca em 2016, ela prometeu lutar por uma emenda constitucional que livrasse as campanhas do que ela chamou de “dinheiro que não pode ser contabilizado”.

Em uma conversa com alguns alunos e educadores de uma faculdade, Hillary começou a delinear os principais temas de sua nova campanha, colocando a si mesma como uma defensora dos que lutam para pagar suas contas. Ela fez declarações que devem agradar base de apoio liberal de seu partido dizendo que “o sistema ainda beneficia aqueles que já estão na ponta de cima” e que diretores e outros cargos de chefia ganham até 300 vezes mais do que o trabalhador comum.

“Existe algo errado quando gerentes de fundos de hedge pagam menos impostos que enfermeiras ou os motoristas de caminhão que eu vi a caminho desta cidade”, disse Hillary, que batizou a van com que pretende cruzar o país de “Scooby”, como o desenho Scooby Doo.

A ex-secretária de Estado falou superficialmente sobre as políticas que pretende implementar se ganhar a eleição, mas prometeu dar mais detalhes ao longo da campanha. Seu estafe também se negou a dar mais detalhes sobre como ela mudaria as regras de financiamento de campanha.

Hillary inicia sua campanha por Iowa para tentar ganhar a simpatia de um eleitorado que a deixou na mão em 2008, quando concorreu pela primeira vez à Casa Branca. Na ocasião, ela era favorita das pesquisas de opinião, mas amargou um terceiro lugar nas previas democratas no estado. A liderança ficou o então senador Barack Obama.

Desta vez, a democrata também pretende participar de reuniões menores ao invés dos grandes eventos que promovia em 2008.

Durante o evento de hoje, a democrata disse que quer focar em quatro assuntos principais, impulsionar a economia, fortalecer as famílias, manter o país seguro e reformar o sistema político.

Sobre sua decisão de concorrer uma segunda vez, ela disse: “eu simplesmente sentir que não poderia fugir dos grandes desafios que enfrentamos. Quero aproveitar o que fizemos para sair desta terrível recessão em que estamos e colocar o país de pé novamente”. Fonte: Dow Jones Newswires.

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