Estadão

EUA pedem ao FMI mais apoio a países economicamente vulneráveis em meio a disputa com China

Os Estados Unidos pediram ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que a entidade aumente a oferta de recursos para apoiar países vulneráveis mais impactados pela pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia, num momento em que disputa influência com a China no cenário global. A solicitação foi feita nesta quinta-feira, 7, pelo subsecretário do Tesouro para Assuntos Internacionais, Jay Shambaugh, que participou da reunião promovida pelo Centro para o Desenvolvimento Global, em Washington.

O executivo, que é responsável pelo relacionamento de Washington com o FMI e o Banco Mundial, defendeu o aumento das quotas para o fundo internacional. As quotas representam a contribuição financeira dos países-membros para a composição dos recursos da entidade e constituem o capital direcionado para o fornecimento de assistência financeira às nações que enfrentam uma situação de dificuldade econômica.

"Este ano, apoiaremos um aumento nas quotas – para um aumento amplo em todos os membros – com o objetivo de fortalecer o FMI como instituição acionista no centro da rede de segurança financeira global", disse Shambaugh.

O executivo acrescentou que não existe outra instituição capaz de desempenhar o papel do FMI no sistema financeiro global, salientando as atribuições da entidade com foco na supervisão, desenvolvimento econômico e oferta de empréstimos. "Nenhuma outra instituição pode fornecer orientação macroeconômica juntamente com financiamento para orientar os países para melhores resultados macroeconômicos", afirmou Shambaugh.

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