Em mais uma temporada decepcionante, a Fiorentina anunciou nesta terça-feira a mudança no comando técnico. O "novo" treinador, porém, deve ser justamente o antecessor do comandante que está de saída. Cesare Prandelli, que já comandou a seleção da Itália e voltou ao clube após 10 anos em novembro de 2020, pediu demissão. Para seu lugar, a diretoria do time de Florença deve confirmar o retorno de Giuseppe Iachini.
Prandelli, que havia levado a Fiorentina à Liga dos Campeões da Europa duas vezes em sua primeira passagem pelo clube, teve um trabalho decepcionante. Desta vez foram 23 jogos, com seis vitórias, seis empates e 11 derrotas. O último jogo foi um revés de virada para o vice-líder Milan por 3 a 2, no estádio Artemio Franchi, em Florença, pela 28.ª rodada do Campeonato Italiano.
Em novembro, quando Iachini foi demitido, a Fiorentina estava na 12.ª colocação. Agora, o treinador de 56 anos deverá assumir a equipe na 14.ª posição, com 29 pontos em 28 jogos, sete acima da zona de rebaixamento. Ele comandou o time em 30 partidas na primeira passagem, com 12 vitórias, 10 empates e oito derrotas.
SÓ DECEPÇÕES – O empresário ítalo-americano Rocco Comisso assumiu a Fiorentina em 2019 cercado de muita expectativa, com festa da torcida no estádio e com a promessa de levar o time de volta às disputas europeias. Até agora, não conseguiu.
O time não conseguiu repetir as boas campanhas que teve entre 2013 e 2016, quando terminou três temporadas na quarta colocação e outra na quinta.
O primeiro treinador da era Comisso foi Vincenzo Montella, que tinha uma história parecida com a de Prandelli, de sucesso no passado, que não foi repetido. Ele foi demitido durante a temporada 2019/2020 e substituído por Iachini, no que pareceu uma contratação emergencial. A Fiorentina acabou terminando a competição na 10.ª colocação.
Para esta temporada, o time perdeu seu principal jogador, o atacante Federico Chiesa, e não conseguiu repor. Iachini teve a confiança do staff do clube, mas depois foi demitido, substituído por Prandelli e agora deve voltar outra vez para uma situação emergencial em que a Fiorentina, novamente, é apenas coadjuvante no campeonato.