Na semana em que é celebrada a Consciência Negra, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo lança oficialmente a ferramenta ‘Educação para as relações étnico-raciais’. O material está disponível na rede colaborativa Currículo +, lançada no primeiro semestre e aberta a todos os professores da rede, e tem o objetivo de apresentar conteúdos digitais sobre a História da África e a Cultura Afro-brasileira.
Com a ajuda da plataforma, os docentes têm a chance de atualizar e aprimorar o conhecimento, de forma interdisciplinar, e assim propor aos alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio atividades sobre o tema. A ferramenta completa as ações já implantadas na rede, incluindo cursos de capacitação continuada para gestores e professores coordenadores interlocutores de Educação para as Relações Étnico-Raciais das 91 diretorias de ensino do Estado.
Conselho Escolar Quilombola completa 1 ano
Neste dia 20, a Secretaria da Educação também comemora o primeiro ano de fundação do primeiro conselho de educação escolar quilombola do País. O grupo, formado por lideranças da comunidade e especialistas de universidades, incluindo USP, Unicamp, Unesp e Zumbi dos Palmares, tem o papel de acompanhar e colaborar na implementação da política específica de educação escolar quilombola.
Faz também do trabalho dos conselheiros, resgatar e preservar a tradição cultural dos povos quilombolas e aprimorar a qualidade do ensino para estes povoados. Uma das primeiras iniciativas foi a inclusão de um cadastro para identificar o público quilombola na rede já no ato da matrícula ou transferência dos estudantes. O sistema entrou em vigor no primeiro semestre deste ano e está em funcionamento em todas as diretorias de ensino.
"O Estado de São Paulo é pioneiro em articular políticas inclusivas e diretrizes de educação focadas nas relações étnico-raciais. Todas as mais de 5 mil escolas estaduais já trabalham com a prerrogativa de inclusão, e os professores e gestores passam por capacitações para trabalhar o tema em sala de aula, de maneira transversal. A criação da ferramenta no Currículo+ insere o conteúdo de maneira digital”, afirma o secretário da Educação, professor Herman Voorwald.
