O alívio do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços de 0,62% em fevereiro para 0,26% em março contribuiu mais para a desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) neste mês. O indicador geral passou de 0,53% para 0,36% no período, conforme informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta terça-feira, dia 28.
Dentro do segmento, os dois subgrupos registraram desinflação em março. O índice correspondente a Materiais e Equipamentos caiu para 0,24%, de 0,47% em fevereiro. O principal destaque foi materiais para instalação, cuja taxa passou de 1,08% para 0,08%.
Na parte de Serviços, a taxa ficou em 0,32% em março ante 1,16% no mês anterior e a FGV destacou a desaceleração das taxas de serviços e licenciamentos (6,14% para 1,19%).
Já o índice que calcula as variações da Mão de Obra manteve a mesma taxa de fevereiro, 0,45%. No mês, houve reajustes salariais em Belo Horizonte e Recife.
Entre as maiores influências individuais de baixa do INCC-M de março estão cimento portland comum (0,28% para -1,72%), tubos e conexões de PVC (3,25% para -0,94%), massa de concreto (-0,03% para -0,36%), projetos (-0,09% para -0,11%) e madeira para telhados (0,14% para -0,31%).
Já entre as maiores influências de alta estão ajudante especializado (0,40% para 0,52%), elevador (0,25% para 1,37%), servente (mesmo com a desaceleração de 0,50% para 0,40%), pedreiro (0,42% para 0,44%) e carpinteiro – fôrma, esquadrias e telhado -, (apesar do alívio de 0,49% para 0,47%).
O INCC-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.